"A localidade é a Africa, o representante é o Papa Bento XVI, a religião representada é a católica..."
Para quem desconhece os índices, mais de 25 milhões de pessoas "morreram" na África pela aids, uma das principais alternativas embora não muito eficiente adotada para tentar controlar e minimizar a transmissão do vírus é o incentivo do governo na utilização de preservativos (camisinha).
Embora essa não seja a melhor maneira de conter a disseminação do vírus, não deixa de ser uma maneira, e até que bem razoável... Ao contrário do que pensa e expressa o representante da igreja católica, em visita a África:
"O problema não pode ser superado com a distribuição de camisinhas. Isso apenas aumenta o problema".
Até que ponto a religião pode e deve tomar partido de assuntos e temáticas como essa? Qual o limite da religião para com a sociedade em relação a participação de seus problemas étnicos, econômicos e até mesmo sociais? Gostaria que sinceramente os representantes explicassem então uma maneira de resolver tantas complicações da sociedade atual que agrade os seus valores, pois muito se critica a respeito das políticas adotadas - não apenas no controle da aids, mas em casos de estupro, controle de doenças sexualmente transmissíveis, gravidez de perigo a progenitora, o estudo com células tronco, entre tantos outros - e pouquíssimo é descorrido sobre os respectivos problemas.
Para quem desconhece os índices, mais de 25 milhões de pessoas "morreram" na África pela aids, uma das principais alternativas embora não muito eficiente adotada para tentar controlar e minimizar a transmissão do vírus é o incentivo do governo na utilização de preservativos (camisinha).
Embora essa não seja a melhor maneira de conter a disseminação do vírus, não deixa de ser uma maneira, e até que bem razoável... Ao contrário do que pensa e expressa o representante da igreja católica, em visita a África:
"O problema não pode ser superado com a distribuição de camisinhas. Isso apenas aumenta o problema".
Até que ponto a religião pode e deve tomar partido de assuntos e temáticas como essa? Qual o limite da religião para com a sociedade em relação a participação de seus problemas étnicos, econômicos e até mesmo sociais? Gostaria que sinceramente os representantes explicassem então uma maneira de resolver tantas complicações da sociedade atual que agrade os seus valores, pois muito se critica a respeito das políticas adotadas - não apenas no controle da aids, mas em casos de estupro, controle de doenças sexualmente transmissíveis, gravidez de perigo a progenitora, o estudo com células tronco, entre tantos outros - e pouquíssimo é descorrido sobre os respectivos problemas.
É mera impressão ou a religião está retrocedendo aos tempos da Grécia Antiga?
Como participar de problemas específicos atuais com uma pragmática datada de milênios anteriores?
Qual o limite participativo da religião na “sociedade desenvolvida”?
E uma alfinetada:
A religião é o espelho de seus representantes?
"...e pasmem.... a data é hoje...!"
Nenhum comentário:
Postar um comentário